Banalidades do mal
Na cor cinza das paredes
Que me abrigam
Crescem borboletas azuis
De sonhos pintados na infância
O cheiro de cola é cola mesmo
De colagem de figurinhas
Não de cola que vemos hoje
Consumindo crianças de rua
O silêncio das noites frias
São gritos de almas caladas
A violência está brotando nos lares
sufocando a cidadania
Jovens são cordeiros castrados
Apáticos, sem noção
Ignoram a Sabedoria da vida
Se agarram em carrosséis de ilusão
silvane luz
Enviado por silvane luz em 03/03/2011